sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Zito Colaço, na Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, com as Árvores do Amor - 20 anos
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Monte Branco do Vascão
sábado, 20 de setembro de 2025
Fonte da Moura, Castro Verde.
Lenda da Fonte da Moura
Conta a lenda que, em tempos, um grupo de cavaleiros liderado por D. Afonso Henriques, viajava já há muitos dias pelos campos. Cheios de sede, os cavaleiros procuravam água. No caminho, encontraram uma jovem moura fugitiva e perguntaram-lhe se sabia onde encontrar alguma fonte nas redondezas.
Ela respondeu-lhes que a fonte ficava muito longe daquele lugar. Em tom de desafio, acrescentou que se o Deus dos cristãos era assim tão poderoso, então que fizesse nascer ali mesmo uma fonte. Talvez assim ela até se convertesse ao cristianismo.
D. Afonso Henriques desceu do cavalo e retirou-se para rezar. De repente, ouviu-se um barulho e um jato de água límpida e fresca formou um pequeno regato. Os cavaleiros ajoelharam-se perante o milagre e a jovem moura prometeu dedicar a sua vida ao Deus cristão.
A fonte ficou para sempre conhecida como a Fonte da Moura.
domingo, 14 de setembro de 2025
"Oliveira de Cobres".
Ele não se prende à árvore.
E a árvore empresta o seu perfume ao vento...
domingo, 7 de setembro de 2025
Criança interior.
Como a Criança Interior se Manifesta na Vida Adulta
Relações difíceis:
Dificuldade em estabelecer limites, dependência emocional ou padrões de relacionamento disfuncionais.
Comportamentos impulsivos:
Ações desreguladas ou comportamentos que buscam atenção externa de forma excessiva.
Identidade difusa:
Sensação de não se conhecer profundamente, não saber o que se precisa ou quais são os próprios desejos e sentimentos.
Perfeccionismo e autossabotagem:
Tendência ao perfeccionismo, dificuldades em lidar com erros e uma constante busca por validação.
Emoções reprimidas:
Reações exageradas a críticas ou rejeições mínimas, que podem ter origem em traumas da infância.
Como Cuidar e Curar a sua Criança Interior
1. Acolhimento:
Reconhecer e validar as emoções e experiências da infância, oferecendo suporte à sua criança ferida, em vez de tentar suprimi-la.
2. Diálogo interno:
Estabelecer um diálogo sincero consigo mesmo para identificar e questionar os padrões de comportamento e crenças disfuncionais.
3. Espontaneidade:
Permitir-se viver com mais espontaneidade, brincar, rir e se divertir, reavivando a alegria e a curiosidade da infância.
4. Representação simbólica:
Utilizar um objeto simbólico, como um brinquedo ou foto, para representar a sua criança interior e manter essa conexão no dia a dia.
5. Autocuidado:
Proporcionar a si mesmo o que lhe dá prazer e alegria, como uma massagem ou uma nova experiência, para nutrir essa parte de si.
6. Busca por apoio profissional:
Procurar um terapeuta para criar um ambiente seguro, processar traumas e ajudar na regeneração da sua criança interior.
À sombra de uma azinheira...
Da família Fagaceae, a azinheira é um carvalho de folha persistente que pode alcançar 12 m de altura, com uma copa ampla, densa e arredondada que pode atingir 25 m de diâmetro.
As folhas são alternas, simples, elípticas, espessas, coriáceas, com margem lisa ou espinhosa, cobertas por um feltro acinzentado na página inferior.
A floração ocorre entre março e abril. As flores masculinas são amarelas e formam amentilhos; as flores femininas verde-acinzentadas e peludas dão lugar a pequenas bolotas no verão.
O fruto, bolota, tem uma cúpula em forma de dedal coberta por pequenas escamas quase planas.
É a árvore mais comum no Sul de Portugal. Originária do sul da Europa, é uma árvore espontânea em quase toda a Bacia do Mediterrâneo. Localiza-se em bosques e matagais perenifólios, de clima mediterrânico, frequentemente como dominante (azinhais). Suporta sítios secos e todo o tipo de solo, sendo mais predominante no interior do país.
A azinheira é uma das árvores usadas em montado. O montado é um sistema agro-silvo-pastoril muito comum no Alentejo, sendo um ecossistema de origem humana que reúne pastorícia, agricultura e floresta.
Esta árvore tem estatuto de proteção pelo Decreto-Lei nº.169/201 de 25 de Maio.
De todas as espécies de Quercus, a azinheira é o carvalho que produz as bolotas mais doces, sendo por isso ancestralmente utilizadas em farinha para misturar com o trigo e outros cereais para o fabrico de pão. As bolotas torradas e moídas são também usadas como sucedâneo do café. Talvez por serem tradicionalmente utilizadas na alimentação dos porcos montanheira, o uso da bolota na alimentação humana foi decaindo ao longo dos últimos séculos, estando atualmente a ser lentamente retomado, nomeadamente como alternativa nutricional para pessoas com intolerância ao glúten. Segundo a Associação Portuguesa de Nutrição, a bolota possui elevado valor nutricional, é rica em fibra e proteína e possui um perfil de lípidos semelhante ao azeite. Apresenta importantes compostos antioxidantes podendo ser uma “alternativa” nutricional para pessoas intolerantes ao glúten.
- Conexão com a Natureza:A azinheira pode ser vista como um canal para a energia da Terra, um ponto de conexão com a espiritualidade da natureza e com os espíritos das árvores e bosques.
- Caminhos de Peregrinação:A sua presença em locais sagrados, como em Fátima, a torna um marco espiritual, um ponto de referência na jornada de fé e uma inspiração para a fé.
Felizes
"Árvore e a Ovelha" .
sábado, 6 de setembro de 2025
Zeus
Zeus é o pai dos deuses, que exercia a autoridade sobre os deuses olímpicos na antiga religião grega.
É o deus dos céus, raios, relâmpagos que mantêm a ordem e justiça na mitologia grega. Seu equivalente romano é Júpiter, enquanto seu equivalente etrusco é Tinia; alguns autores estabeleceram seu equivalente hindu como sendo Indra.
Filho do titã Cronos e de Reia, Zeus é o mais novo de seus irmãos; na maior parte das tradições é casado, primeiro com Métis, gerando a deusa Atena e, depois, com Hera, embora no oráculo de Dodona, sua esposa seja Dione, com quem, de acordo com a Ilíada, ele teria gerado Afrodite.
É conhecido por suas aventuras eróticas, que frequentemente resultavam em descendentes divinos e heroicos, como Atena, Apolo e Ártemis, Hermes, Perséfone (com Deméter), Dioniso, Perseu, Héracles, Helena de Troia, Minos, e as Musas (de Mnemosine); com Hera, teria tido Ares, Ênio, Ilítia, Éris, Hebe e Hefesto.
Como ressaltou o acadêmico alemão Walter Burkert em seu livro Religião Grega, "mesmo os deuses que não são filhos naturais de Zeus dirigem-se a ele como Pai, e todos os deuses se põem de pé diante de sua presença. Para os gregos, era o Rei dos Deuses, que supervisionava o universo. Nas palavras do geógrafo antigo Pausânias, "que Zeus é rei nos céus é um dito comum a todos os homens.
Na Teogonia, de Hesíodo, Zeus é responsável por delegar a cada um dos deuses suas devidas funções. Nos Hinos Homéricos ele é referido como o "chefe dos deuses".
Seus símbolos são o raio, a águia, o touro e o carvalho. Além de sua clara herança indo-europeia, sua clássica descrição como "ajuntador de nuvens" também deriva certos traços iconográficos das culturas do Antigo Oriente Médio, tais como o cetro. Zeus frequentemente foi representado pelos antigos artistas gregos em duas poses diferentes: numa, em pé, apoiado para a frente, empunhando um raio na altura de sua mão direita, erguida; na outra sentado, numa pose majestosa. Havia muitas estátuas erguidas em sua honra, das quais a mais magnífica era a sua estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os Jogos Olímpicos eram realizados em sua honra.
Em grego, o nome do deus é Ζεύς, Zeús, AFI: [zdeús] (nominativo : Ζεύς, Zeús; vocativo : Ζεῦ, Zeû; acusativo: Δία, Día; genitivo: Διός, Diós; dativo: Διί, Dií).
Na Civilização Minoica, Zeus não era cultuado pela população geral, mas apenas em pequenos cultos minoritários que o viam como um semideus que acabara sendo morto. Os primeiros registros de seu nome estão no grego micênico, nas formas di-we e di-wo, escritas no silabário Linear B.
Zeus, referido poeticamente pelo vocativo Zeu pater ("Ó, pai Zeus"), é uma continuação de *Di̯ēus, o deus proto-indo-europeu do céu diurno, também chamado de *Dyeus ph2tēr ("Pai Céu").
Este mesmo deus é conhecido por este nome em sânscrito (Dyaus/Dyaus Pita), latim (Júpiter, de Iuppiter, do vocativo proto-indo-europeu *dyeu-ph2tēr), que é derivado da forma básica *dyeu- ("brilhar", e em seus diversos derivados — "céu", "deus").
Já na mitologia germânica o paralelo pode ser encontrado em *Tīwaz > alto germânico antigo Ziu, nórdico antigo Týr, enquanto o latim também apresenta as formas deus, dīvus e Dis (uma variação de dīves), do substantivo relacionado *deiwos.
Para os gregos e romanos, o deus do céu também era o deus supremo. Zeus é a única divindade do panteão olímpico cujo nome tem uma etimologia tão evidentemente indo-europeia.
"Almas gêmeas".
Almas gêmeas são pessoas com quem se tem uma conexão profunda, harmônica e espiritual, que podem ser parceiros românticos, amigos, familiares ou mentores, e cujo encontro serve para o crescimento e evolução pessoal. A crença nas almas gêmeas tem origens na filosofia grega antiga e na cabala, e a ideia central é a busca pela "outra metade" ou um parceiro predestinado que complementa a vida. Embora a ficção as idealize como parceiros perfeitos, na realidade, elas trazem desafios que promovem o autoconhecimento e a maturidade.
O filósofo Platão, em seu diálogo "O Banquete", introduziu a ideia de que os seres humanos eram originalmente seres andróginos, divididos ao meio por Zeus e que buscam a sua outra metade.