terça-feira, 15 de julho de 2025
quinta-feira, 10 de julho de 2025
O "Milagre do Campo Branco".
O "Milagre do Campo Branco" em Castro Verde refere-se à beleza cênica e à biodiversidade da região, especialmente durante a primavera, quando as planícies se cobrem de flores e aves migratórias. Além disso, o local está associado à Batalha de Ourique e à Fonte dos Milagres, elementos históricos e culturais que enriquecem a experiência da visita.
O que é o Milagre do Campo Branco:
O termo descreve a paisagem vibrante e colorida das planícies de Castro Verde, com destaque para a concentração de aves e a flora diversificada, especialmente na primavera.
A área é palco da lendária Batalha de Ourique, um evento crucial na história de Portugal.
A região abriga a Fonte dos Milagres, um local de significado histórico e cultural, onde a história e a crença se entrelaçam.
O que fazer em Castro Verde:
A região é um paraíso para observadores de aves, com a presença de espécies raras e migratórias.
O Centro de Cycling de Castro Verde oferece percursos de gravel que permitem explorar a área de bicicleta, com opções que se conectam com municípios vizinhos.
Explore os sabores da região, incluindo o borrego do Campo Branco e pratos tradicionais como folhados de gila, queijadas de requeijão e popias.
Descubra a Fonte dos Milagres e outros locais de interesse histórico e cultural, desfrutando da paisagem natural.
O Milagre do Campo Branco, portanto, é uma experiência que combina beleza natural, história e cultura, convidando os visitantes a explorar as planícies de Castro Verde e suas riquezas.
Fotografias Zito Colaço
As planícies douradas do "Alentejo Encantado"
As planícies douradas do Alentejo, frequentemente descritas como "encantadas", são uma característica marcante da paisagem alentejana. Elas estendem-se por vastas áreas, oferecendo cenários de beleza natural e serenidade, salpicadas por sobreiros e oliveiras. Esta região, conhecida como o "celeiro de Portugal", encanta os visitantes com suas cores vibrantes em diferentes épocas do ano.
As planícies parecem se estender até o horizonte, criando uma sensação de amplitude e liberdade.
No verão, o dourado predomina, refletindo o calor e a secura da região. No inverno, o verde assume o controle, e na primavera, as flores colorem a paisagem.
Sobreiros e oliveiras centenárias pontilham a paisagem, adicionando um toque de história e rusticidade.
A vasta paisagem e a tranquilidade do local proporcionam uma sensação de paz e bem-estar.
O termo "Alentejo Encantado" refere-se à região como um todo, destacando a sua beleza natural e a experiência única que oferece.
O festival "Alentejo Encantado" organizado pela Associação de Municípios do Alentejo Central (AMCAL) busca preservar e promover as tradições e a beleza natural da região.
O Alentejo oferece diversas atrações, desde vinícolas premiadas até vilas medievais e o Lago Alqueva, tornando-o um destino inesquecível.
Em resumo, as planícies douradas do Alentejo são uma parte essencial da identidade da região, contribuindo para a sua fama de "Alentejo Encantado" e atraindo visitantes em busca de paisagens deslumbrantes e experiências autênticas.
Fotografias Zito Colaço
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Árvore, amor e família
sábado, 21 de junho de 2025
terça-feira, 27 de maio de 2025
sexta-feira, 2 de maio de 2025
sexta-feira, 25 de abril de 2025
quarta-feira, 19 de março de 2025
"Cantos e recantos".
Este território faz a transição do Algarve para o Alentejo, da serra para a planície. Desde tempos idos transeuntes trilharam antigos caminhos por vales e montes, entre montados e pousios. O convite à introspeção e contemplação da natureza seguem de braço dado. Ouvir o canto do melro, um cuco, avistar uma águia ou uma perdiz pode acontecer a qualquer momento, uma descoberta constante a acontecer na tranquilidade dos campos.
Depois ruma-se a norte, passando pela antiga estrada de Ourique, em que os montados e os rebanhos de ovelhas preenchem o horizonte até à aldeia do Rosário, onde na igreja paroquial, entre as várias pinturas murais, surge a imagem de Santiago Mata-Mouros.
Um percurso recomendado, que nos transporta numa simbiose harmoniosa entre a natureza e o património, que chama por todos os que procuram desfrutar do tempo e do espaço.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
terça-feira, 18 de junho de 2024
ÁRVORES DO AMOR - MATA DOS MEDOS - COSTA DE CAPARICA
O PROJECTO
PAISAGEM PROTEGIDA DA ARRIBA FÓSSIL DA COSTA DE CAPARICA
A Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica é uma área protegida criada em 1984 através do Decreto-Lei 168/84 de 22 de Maio, na sequência da instituição da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos, em 1971. Abrange uma área total de 1570 hectares ao longo da arriba litoral Oeste da Península de Setúbal, estendendo-se pelo concelho de Almada e o de Sesimbra, na faixa litoral entre a Costa de Caparica (a Norte) e a Lagoa de Albufeira (a Sul), passando pelos Capuchos e a Fonte da Telha.
A arriba litoral da Costa de Caparica é denominada arriba fóssil não por serem fossilíferas as camadas de idade miocénica que compõem a sua maior parte, mas por já não se encontrar em contacto direto com o oceano, não sofrendo erosão marinha. As arribas ativas (ou arribas vivas), pelo contrário, como as que podem ser observadas a Sul da Lagoa de Albufeira ou no litoral de Cascais, são as que se encontram sob influência direta da erosão marinha, apresentando o perfil anguloso e o recuo típico deste tipo de arribas.
Nos estratos geológicos de idade miocénica que constituem a Arriba Fóssil podem encontrar-se vários exemplares de fósseis, sobretudo fósseis de organismos invertebrados marinhos, predominando os fósseis de bivalves, de gastrópodes e de equinodermes. Também podem ser encontrados fósseis de vertebrados, fundamentalmente fósseis de dentes de peixes miocénicos.
A área de Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, como seu nome indica, é uma zona protegida, onde a captura de animais e a recolha de plantas e de fósseis é proibida, sob pena de aplicação de sanções.
Integrados no seu perímetro situam-se a Mata dos Medos e o Pinhal da Aroeira, povoados por pinheiro manso com sabina-das-areias e aroeira.
O símbolo da PPAFCC corresponde a uma vieira (concha), nome comum dado ao género Pecten da classe Lamellibranchiata (classe de moluscos que incluem todos aqueles que possuem conchas bivalves, como as amêijoas, ostras, mexilhões, etc) dos invertebrados Phylum – Mollusca, nome comum Concha Vieira.
Fotografias Zito Colaço