terça-feira, 29 de maio de 2018

A minha Primavera só agora chegou...


A primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora terrestre.
A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal" e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal", no Hemisfério Norte, tem início na data 20 de Março e termina em 21 de junho. A "Primavera austral", no Hemisfério Sul, tem início na data 23 de setembro e termina a 21 de dezembro.
Como se constata, em uma data equinocial o dia e a noite têm a mesma duração na linha do equador. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.
Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo desta estação. Mas na do hemisfério norte, por ser maior a parte continental, as temperaturas costumam aumentar mais rapidamente.





 Fotografias Zito Colaço

O Pinhal de Leiria - A culpa foi do D. Dinis (irónico e bem escrito)


O Pinhal de Leiria - A culpa foi do D. Dinis

"Foi uma ideia original, de D. Afonso III e de seu filho D. Dinis, plantador de naus a haver. Estúpidos, e meio boçais, nunca apresentaram um Plano de Ordenamento e Gestão Florestal. Depois deles, o filho da mãe do D. Afonso IV, não mandou fazer estudos topográficos e geodésicos. 
D. Manuel I, desmiolado, esqueceu-se de estudar os resíduos sólidos e os recursos faunísticos. 
D. João V, esse palerma, desprezou os avanços da bioclimatologia e da ecofisiologia das árvores. 
A maluca da D. Maria I não percebia nada de biologia vegetal e da diversidade das plantas. No fundo era uma reaccionária. O resultado de sete séculos de incúria está à vista: ardeu tudo. Há-de ali nascer um novo pinhal após rigorosos estudos académicos e científicos. Em vez do bolorento nome de Pinhal de El-Rei, irá decerto chamar-se Complexo Bio-Florestal 25 de Abril, com árvores de várias espécies para assegurar a pluralidade, esplanadas e bares, passadiços, zonas culturais — e uma ciclovia asfaltada da Marinha Grande a São Pedro de Moel. 
Estou certo de que o projecto assentará numa "visão pós-moderna da natureza", e no "conhecimento da dinâmica dos sistemas vivos", além da “capacidade de análise e interpretação da paisagem como meio influenciador do homem”. 
Bem vistas as coisas tivemos muita sorte." 


NOTA: O que me espanta é como foi possível. Tantas centenas de anos sem aviões para apagar fogos, sem SIRESP, sem carros de bombeiros, sem autoridade (?) da protecção civil e sem diversificação das espécies … e, só agora é que ardeu!


Texto Anónimo Fotografias Zito Colaço (2010)