terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As Árvores do Amor - Um projecto

As Árvores do Amor – Um projecto

(LoveTreesProject)

 
A Floresta, esse lugar mágico que já existia antes da humanidade e que, por isso, começou por inspirar medo, exerce ainda hoje um fascínio que se adensa quanto mais nos afastamos dela, em direcção às cidades. E o que acontece quando é a cidade que se aproxima, perigosamente, da floresta? O projecto Love Trees, pretende sensibilizar para a conservação e preservação da natureza e está associado a várias actividades neste âmbito, tais como, exposições de fotografia, palestras, workshops de fotografia de natureza, cursos de sobrevivência, actividades pedagógicas, música, organização de caminhadas e passeios pedestres. Pretende partilhar uma nova visão de conservar a natureza, defendendo e valorizando os princípios de actuação que contribuem para o desenvolvimento de uma consciência e de uma cultura ambiental mais sustentável, incidindo, para isso, sobre um universo muito próprio: Os pinheiros mansos (Pinea pineas) da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos, parte integrante da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, uma floresta que, dada a sua proximidade com Lisboa, tem tanto de rico e fascinante como de desconhecido por parte de quem a cruza para chegar às praias, das mais procuradas durante o Verão por razões óbvias. Detentora de uma fauna e flora riquíssimas, esta mancha florestal a escassos dez minutos da capital portuguesa está, porém, ameaçada pelo avanço urbanístico ditado por essa mesma proximidade. É, pois, urgente, que se despertem consciências. Mas nem sempre isso tem de ser feito pelas vias institucionais ou, sequer, tradicionais.

A ideia nasceu de um amor pela floresta de um habitante local. Mas também de um ímpeto criativo. Luís Alexandre dos Santos Colaço, ou Zito Colaço, como é conhecido profissionalmente, é Jornalista - Repórter fotográfico. Nasceu, assim, um projecto para um livro Love Trees. Imagens a preto e branco retratando as estranhas formas que os pinheiros mansos adquirem, dadas as características do local onde crescem (no topo de uma arriba junto ao mar e sujeitos à acção dos ventos), com poemas de Nuno Miguel Dias, jornalista de viagens, é uma obra gráfica. Mas LoveTrees é também uma exposição de fotografias itinerante, um blogue e um filme. Extrínseco a esta vertente mais criativa, há, contudo, um conjunto de actividades pedagógicas que visam um público menos desperto para as artes, sensibilizando-o para a urgência de conservação deste lugar único: Passeios pedestres (como o que terá lugar no próximo dia 14 de Fevereiro) e workshops organizados no próprio local ou no Bilma Camp Holiday Action. Para além da sua preenchidíssima agenda laboral e do Projecto Love Trees, Zito Colaço foi o criador do projecto Bilma - Comunicação e Natureza, Ao Pé do Mundo - Grupo de Caminhadas e Passeios Pedestres, faz cinema, dá formação de fotografia de Natureza, organiza caminhadas e passeios pedestres. Recentemente, foi convidado para colaborar como Guia de Montanha para uma agência de viagens.

"Por favor, cuidem das árvores. As árvores cuidam de nós". Zito Colaço
 
                                         
Love Trees Project no país e no mundo
O projecto LOVE TREES pretende, também, através da linguagem fotográfica re-criar o "surrealismo" de vários Bosques, Matas ou Florestas de cada região do país e do mundo.

Fotografias Zito colaço 

A lenda da Costa da Caparica


Contam os antigos que havia na actual Costa da Caparica, que hoje é cidade, uma senhora que era mendiga, e que usava uma capa muito velha e que nunca a tirava… prontos ela era mendiga, vivia na rua e quem passava por ela afastava-se porque ela, prontos e o aspecto dela, prontos repugnava as pessoas. A senhora durou durante, andou durante muitos anos pela Costa da Caparica, sempre vestida de preto com aquela capa, até que, quando faleceu e tiveram que fazer os tratamentos fúnebres, encontraram a capa e a capa era riquíssima! Estava cheia de ouro, antigamente aquilo eram moedas de ouro e as moedas estavam pregadas por toda a capa. Prontos, e então a lenda conta que o nome derivou da capa rica. E foi daí que veio a história da vila. Antigamente era vila que passou a cidade que era Capa rica a actual Costa da Caparica. Era essa a lenda!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

LoveTreesProject por Zito Colaço, no Cartaz das Artes/TVI.

O programa Cartaz das Artes Nº 437 (Série IX, Nº 7) com emissão esta Quinta-feira dia 16/02/2012 na TVI tem os seguintes conteúdos:

4) uma reportagem sobre a exposição LOVETREES. O projecto conta com diversas actividades que usam a arte para a sensibilização da natureza. O fotojornalista Almadense e fotógrafo de ambiente, Zito Colaço cria o projecto através de imagens captadas na mata nacional dos medos, na zona da Arriba Fóssil, da Caparica. A exposição pode ser vista no Cine Incrível em Almada até 31 Março.

(Este programa também é emitido no canal TVI24 no Sábado, 17 de Fevereiro, às 06:30; Domingo, 18 de Fevereiro, às 11:15 e Terça-feira, dia 21 de Fevereiro às 05:30)

(É só clicar no programa de 16 de Fevereiro e ver a partir do minuto 9.50. Reportagem sobre a inspiração de Zito Colaço no meio das árvores da Mata dos Medos que deu origem à exposição de fotografia e filme Love Trees com a banda sonora de Orn Spirit)

http://www.tvi.iol.pt/programa/1585

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Lost in the trees

 O João
 O Raio
 O Gato
 A Mão
O Cão
O Roger
A Toupeira
A Aranha
A Dança
Amor Tronco

Fotografias Zito Colaço
(Técnica utilizada - Desfoque).
LoveTreesProject

Veado da Praia (Técnica utilizada - Desfoque).- LoveTreesProject by Zito Colaço

O VEADO

Os veados ou cervos são mamíferos da ordem dos artiodáctilos pertencentes, em senso estrito, à família Cervidae. Entretanto, várias espécies semelhantes, de outras famílias da mesma ordem, são também chamados veados. Em Portugal, é normalmente usada esta designação para referir os veados-vermelhos.

Etimologia

"Veado" se originou do termo latino venatu, "caça morta".

Descrição

São encontrados em todo o mundo, exceto na Austrália (as espécies que lá vivem, embora em estado selvagem, foram introduzidas na colonização). Os machos da maioria das espécies desenvolvem esgalhos, galhadas ou hastes (feitas de sais de cálcio) no crânio, que são renovados anualmente. São usados como arma durante a estação de acasalamento, nos combates entre machos. Os veados sem esgalhos possuem longos caninos superiores, que usam como arma. Os veados são polígamos.
Os veados são herbívoros com alimentação específica devido à pouca especialização do seu estômago, que não digere vegetação fibrosa como erva. Assim, alimentam-se principalmente de rebentos, folhas, frutos e líquenes. Têm ainda elevados requerimentos nutricionais de minerais que lhes permitam crescer novos esgalhos todos os anos.
Certas espécies de veados ao longo das Américas foram quase exterminadas por ser sua carne considerada uma iguaria. Muitas espécies estão ameaçadas de extinção.
O menor veado conhecido é o Muntiacus putaoensis, encontrado em 1997 em Myanmar, com apenas 45 cm de altura.