Campo Branco”, nas longas e extensas planícies do Baixo Alentejo.
Terra chã de relevo suave, onde a vista se perde até ao horizonte, é detentora de uma grande diversidade de valores naturais e culturais, únicos e de elevado interesse regional, nacional e internacional.
A exploração da terra em Castro Verde esteve desde sempre associada à criação de gado ovino e mais tarde ao cultivo de cereais de sequeiro. Aqui a agricultura e a pastorícia coexistem desde há muito tempo, tendo moldado uma paisagem de rara beleza e de alto valor de conservação: as estepes cerealíferas.
Entre a biodiversidade extraordinária que aqui ocorre, sobressai uma comunidade de aves com cerca de 200 espécies, onde se destacam a Abetarda e as aves de rapina, como a Águia-imperial-ibérica.
A Reserva da Biosfera de Castro Verde tem um caráter rural, que se reflete nas tradições culturais e nos costumes que, ainda hoje, marcam a identidade das gentes deste território.
Com um património histórico e cultural em que pontifica a Basílica Real de Castro Verde, monumento maior do concelho e um dos mais imponentes do sul do país, que recorda a Batalha de Ourique e a importância de Castro Verde na história fundacional do país, e a impressionante coleção de lucernas romanas visível no Museu da Lucerna, este é também um território de tradições vivas, terra de Cante e da Viola Campaniça, e de gastronomia rica, em que sobressai o saber fazer de homens e mulheres e a excelência da qualidade dos seus produtos.