Esta sessão faz-me recordar o tema “Jardins Proibidos” (Paulo Gonzo), o tanto que guardamos e o que mais queremos guardar. Perante uma objectiva que desvenda, que revela, mistura-se o guardião com o guardado, o forte com o frágil, a segurança com a instabilidade. Somos feitos dessa seiva da verdade, mas jogamos “às escondidas” para fugir da fragilidade.
Sou dona do tempo, dona da floresta
Dona de tudo e dona de nada
Cabe-me cuidar sem ter, ser sem pertencer
Sei de guardar e proteger o que é meu sem meu ser.
Sei de agradecer
o sol que aquece
a árvore que resiste
o mar que alimenta
a natureza que a tudo assiste.
Existe amar sem despertar?
Texto Rita Nobre Luz
Fotografias Zito Colaço
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