Toca do Javali - parte 2
(Será que é desta?!)
Maktub, palavra árabe que significa “já estava escrito”, ou “tinha de acontecer”. Há sítios que encontram os seus donos, como o destino escrito nas estrelas. Porque o Universo conspira a nosso favor quando os sonhos amadurecem e estamos verdadeiramente aptos para receber a sua graça.
O Javali é um animal muito antigo, que já aparecia nas pinturas rupestres dos homens das cavernas. Toda a sua simbologia ancestral o conduz à energia selvagem da força bruta, agressividade e brutalidade, pelas suas reacções sempre violentas e impetuosas. Foi considerado também uma autoridade espiritual, em oposição ao urso que representa o poder temporal. É o animal com o dom de ver nas trevas, evoca a habilidade de sentir o perigo, e no xamanismo, a medicina do Javali refere-se à comunicação, expressividade, inteligência e coragem.
O Javali vive na floresta, cavando uma cova funda em solo raso, do tamanho do seu corpo robusto, que depois tapa com ramos, ervas secas e musgo.
Embora sejam animais sociais que vivem em bando, que é formado pelas fêmeas e crias, o Javali é um animal solitário, ausentando-se do grupo ao tornar-se adulto, onde só regressa na altura do cio.
Durante o dia o Javali repousa no mato, e ao anoitecer parte em busca de alimento e água. Corre com muita velocidade e geralmente em linha reta. É prudente mas consciente da sua força e armas temíveis que fazem parte da sua natureza. Dá muitas vezes provas de inteligência e malícia, com o seu carácter irritável, mas não ataca os seres humanos se não se sentir ameaçado. O Javali adapta-se a vários ambientes, come vegetais e carne de pequenos animais, nos Invernos rigorosos não hesita em lançar-se por longas migrações em busca do seu bem-estar.
A busca pela felicidade é comum a todos os seres vivos. As cordas do destino entrelaçam caminhos para, nos cruzamentos, nos depararmos com o que de mais puro trazemos no espírito. Coincidências do destino, auto-biografia com uma fonte de significados tão perfeitos e íntimos onde se pode sempre beber da identidade sem medo nem vergonha do reflexo de cada imagem na água.
Todos procuramos uma toca, um refúgio, onde os nossos sonhos sejam fonte de força e de verdade, e a violência que nos corre no sangue acalme e a solidão se transmute em amor e comunhão. Onde cada ser feroz possa, enfim, descansar.
O Javali é um animal muito antigo, que já aparecia nas pinturas rupestres dos homens das cavernas. Toda a sua simbologia ancestral o conduz à energia selvagem da força bruta, agressividade e brutalidade, pelas suas reacções sempre violentas e impetuosas. Foi considerado também uma autoridade espiritual, em oposição ao urso que representa o poder temporal. É o animal com o dom de ver nas trevas, evoca a habilidade de sentir o perigo, e no xamanismo, a medicina do Javali refere-se à comunicação, expressividade, inteligência e coragem.
O Javali vive na floresta, cavando uma cova funda em solo raso, do tamanho do seu corpo robusto, que depois tapa com ramos, ervas secas e musgo.
Embora sejam animais sociais que vivem em bando, que é formado pelas fêmeas e crias, o Javali é um animal solitário, ausentando-se do grupo ao tornar-se adulto, onde só regressa na altura do cio.
Durante o dia o Javali repousa no mato, e ao anoitecer parte em busca de alimento e água. Corre com muita velocidade e geralmente em linha reta. É prudente mas consciente da sua força e armas temíveis que fazem parte da sua natureza. Dá muitas vezes provas de inteligência e malícia, com o seu carácter irritável, mas não ataca os seres humanos se não se sentir ameaçado. O Javali adapta-se a vários ambientes, come vegetais e carne de pequenos animais, nos Invernos rigorosos não hesita em lançar-se por longas migrações em busca do seu bem-estar.
A busca pela felicidade é comum a todos os seres vivos. As cordas do destino entrelaçam caminhos para, nos cruzamentos, nos depararmos com o que de mais puro trazemos no espírito. Coincidências do destino, auto-biografia com uma fonte de significados tão perfeitos e íntimos onde se pode sempre beber da identidade sem medo nem vergonha do reflexo de cada imagem na água.
Todos procuramos uma toca, um refúgio, onde os nossos sonhos sejam fonte de força e de verdade, e a violência que nos corre no sangue acalme e a solidão se transmute em amor e comunhão. Onde cada ser feroz possa, enfim, descansar.
Fotografia Nuno Moreira
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